3 mil arquivos com cenas de abuso sexual infanto-juvenil em M. Claros e S. Francisco desencadeiam operação da Polícia Federal. Conta falsa encobriria o possível crime. Registro já chegou aos jornais em BH
Terça 30/04/24 - 13h35
Operação da PF mira suspeitos de distribuir pornografia infantil no Norte de MG
Três mandados de busca e apreensão foram cumpridos na cidades de Montes Claros e São Francisco
José Vítor Camilo
Suspeitos de compartilhamento de imagens com cenas de abuso sexual infantojuvenil foram alvo, nesta terça-feira (30 de abril), de uma operação da Polícia Federal (PF) no Norte de Minas. A corporação cumpriu três mandados de busca e apreensão nas cidades de Montes Claros e São Francisco.
As investigações apontaram para o armazenamento de mais de 3 mil arquivos contendo cenas de abuso sexual infantojuvenil. Além disso, conforme a PF, foram identificados também que 39 destes materiais tinham sido transmitidos por um dos suspeitos investigados, que mantinha uma conta falsa nas redes sociais.
"Durante o cumprimento das medidas cautelares foram apreendidos celulares, notebooks, HD’s externos e demais materiais eletrônicos que serão submetidos à perícia técnica criminal, com intuito de auxiliar nas investigações", completou a corporação.
Os alvos dos mandados, que foram expedidos pela 1ª e 3ª Vara da Justiça Federal de Montes Claros, poderão responder pelos crimes previstos no Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) com penas máximas somadas que podem chegar a 10 anos de prisão.
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Jornal Estado de Minas, de BH:
PF cumpre mandados por crimes de abuso sexual infantojuvenil em Minas
Ação da Polícia Federal acontece em Montes Claros e São Francisco; investigações levaram à descoberta de 3.000 arquivos de abusos
Ivan Drummond
A Polícia Federal (PF) cumpre três mandados de busca e apreensão, expedidos pelos juízes das 1ª e 3ª Vara da Justiça Federal de Montes Claros, nas cidades mineiras de Montes Claros e São Francisco, por crimes de abuso sexual infantojuvenil. A ação aconteceu na manhã desta terça-feira (30/4).
Investigações apontaram o armazenamento de mais de 3.000 arquivos contendo cenas de abuso sexual infantojuvenil, e também a transmissão de 39 desses vídeos materiais através das redes sociais.
Segundo a PF, um dos alvos da operação mantinha uma conta falsa. Durante o cumprimento das medidas cautelares foram apreendidos celulares, notebooks, HD’s e materiais eletrônicos que serão submetidos à perícia técnica criminal, com intuito de auxiliar nas investigações.
Os envolvidos poderão responder pelos crimes previstos no Estatuto da Criança e Adolescente, com penas máximas somadas que podem chegar a 10 anos de reclusão.
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